domingo, 27 de abril de 2025

Apresentação

 Plantando cacau (SCII, 2023).


   Caapii em tupi é mato (caa) fino (pii), origem da palavra capim da nossa língua. A sigla, coletivo de agroecologia do Pedro II, representa esse movimento cujo objetivo é revitalizar os canteiros do campus São Cristóvão II, restaurando paisagens com educação ambiental e proporcionando aos estudantes contato constante com a natureza.

Estudantes plantando feijão-guandu (2016).

     Até 2016 os solos do campus não tinham vida, pois a camada de matéria orgânica - folhas e galhos secos que caem das árvores - era removida, ensacada e descartada como lixo. Tudo mudou quando passamos a cobri-los com esse material, revertendo uma cultura de desperdício que deixa de aproveitar pedagogicamente os próprios recursos. E trazendo vida para o solo!

   Dentro da mata!

     A importância dessas atividades no ensino fundamental 2 pode ser resumida nesse vídeo produzido por estudantes do 7º ano em 2017 (antes da pandemia!). Atualmente, buscamos expandir essa floresta para o campus São Cristóvão II, que tem bem menos espaços com solo, mas um grande potencial para aumentar a biomassa vegetal e a biodiversidade, principalmente nativa, além de promover o uso humano das plantas.

Produção de mudas (2017).
  
   Recentemente, depois de alguns anos de muitos plantios, resolvemos fazer um inventário da biodiversidade do campus, com flora e fauna, para conhecer melhor o nosso patrimônio natural e usar esse conhecimento nas futuras ações. Por exemplo: nesse mapeamento de espécies, percebemos que as árvores exóticas prevalecem sobre as nativas do Brasil - não tem nenhuma na frente do campus! Logo, é necessário plantar mais delas daqui pra frente. 

Plantio em SCII (t. 608-2018). 
   
   O Caapii agradece o apoio da direção de São Cristóvão II desde o início do projeto até hoje, em especial pela vinda do servidor Marcelo Sant'Ana para o campus. E também à Propgpec pelas bolsas concedidas aos jovens pesquisadores nos projetos de iniciação científica - veja os banners no fim da página. Abaixo, o nosso patrimônio natural inventariado pelos próprios estudantes, conhecendo aos poucos a natureza do seu território: isso é só o começo! Confira as listas, clique nas espécies e saiba mais!

Rogério Lafayette, professor de Geografia.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

quarta-feira, 23 de abril de 2025

terça-feira, 22 de abril de 2025

Nossa flora: inventário das árvores do campus São Cristóvão II - 2023/2024

   

     Área do campus São Cristóvão II em vermelho. Fonte: Google.


Clique nas árvores da lista para saber mais sobre as espécies: 


Setor 1 - Entrada do campus São Cristóvão II, antes do teatro Mário Lago: 

1 - Amoreira - exótica - plantada no século XX.

2 - Mangueira 01 - exótica - plantada em 2018/2019.

3 -  Palmeira Imperial - exótica - plantada no século XX.

4 - Coqueiro - exótica (in memorian) - cortada por risco.

5 -  Mangueira 02 - exótica (in memorian) - cortada por risco.

6 - Mangueira 03 - exótica - plantada no século XX.

7 - Árvore X ou brasileirinha - planta não identificada.

8 - Mangueira 04 - exótica - plantada no século XX.


Setor 2 - Largo de Jabebiracica, travessa Jaider Esbell, alameda Ana Primavesi e rampa da entrada do estacionamento:

9 - Urucuzeiro - nativa - plantada em 2016 pelos estudantes Gabriel Paulo, Nathan Vieira e Rodrigo de Farias.

10 - Aroeira - nativa - cresceu espontaneamente.

11 - Palmito Juçara - nativa - plantada em 2023 por Karla, Rogério e Marcelo Sant'Ana

12 - Bananeiras - exótica - plantada em ?

13 - Jambeiro - exótica - plantio associado à ex-diretora do campus Teresa.

14 - Araçá - nativa - plantada no século XX

15 - Abacateiro - exótica (in memorian) - morte por doença.

16 - Amendoeira - exótica - plantada no século XX.

17 - Mangueira 05 - exótica - plantada no século XX.

18 - Jaqueira - exótica (in memorian) - cortada (ainda jovem) por risco.

19 - Mangueira 06 - exótica - plantada no século XX.

20- Mangueira 07 - exótica - plantada no século XX.

21 - Amendoeira (Árvore mãe e fornecedora de folhas pro chão) - exótica - plantada no século XX.

22- Mangueira 08 - exótica - plantada no século XX.

23 - Mamoeiros - exótica - cresce espontaneamente.

24- Limoeiro - exótica - plantado em 2024 pela estudante Yasmin Lira.


Setor 3 - Ladeira que vai para a capela e canteiro esquerdo junto ao muro até a entrada do horto:

25 - Mamoeiros - exótica - cresce espontaneamente.

26 - Feijão guandu - exótica - plantado em 2023 pelas estudantes Anita Liberdade e Giovana Martins.

27 - Cajá manga - exótica

28- Cafeeiro - exótica - plantado em 2016.

29 - Caquizeiro - exótica

30 - Atemoia - exótica - plantado em 2018 pelo prof. João Vaz.

31 - Cacaueiro - nativa

32 - Cajá manga - exótica (in memorian) - morte por doença.

33 - Cajá mirim - nativa

34 - Pitangueira - nativa - plantado em 2018 por estudantes do 6º ano.

35 - Cacaueiro - nativa - plantado em 2018 por estudantes do 6º ano.

36 - Pitangueira - nativa - muda produzida por estudantes do 7º ano, transplantada por Marcelo Sant'ana em 2016.

37 - Pitangueira - nativa - muda produzida por estudantes do 7º ano, transplantada por Marcelo Sant'ana em 2016.

38 - Aceroleira - exótica - plantada em 2016.

39 - Amoreira - exótica - plantada no século XX (in memorian), morte por doença.

40 - Urucuzeiro - nativa - plantado em 2018.

41 - Jurubeba - nativa - cresce espontaneamente.

42 - Mamoeiro - exótica - cresce espontaneamente.

43 - Taperebá - nativa

44 - Feijão guandu - exótica (in memorian) - acidente no corte do mato.

45 - Pata de vaca - exótica

46 - Aroeira - nativa (in memorian) - tombou com o próprio peso.

47 -  Pau formiga - nativa

48 -  Palmeira Jerivá - nativa - plantio associado à professora Marise Maleck.

49 - Palmeira Jerivá - nativa - plantio associado à professora Marise Maleck.

50 - Palmeira Jerivá - nativa - plantio associado à professora Marise Maleck.

51 - Palmeira Jerivá - nativa - plantio associado à professora Marise Maleck.

52 - Palmeira Leque - exótica - plantio associado à professora Marise Maleck.

53 - Moringa - exótica - plantado pelos estudantes do Caapii com muda recebida em feira de agroecologia em 2023.


sexta-feira, 18 de abril de 2025

Matéria especial

   Em 2015 os estudantes do 7º ano fizeram uma pesquisa sobre árvores nativas do Brasil e algumas delas estão no nosso inventário, ou seja, temos em São Cristóvão II. Na época, nem sabíamos disso, e a maioria delas nem havia sido plantada no campus. Então, resgatamos esses trabalhos porque eles não podiam ficar de fora!

   No setor 1 (entrada do campus) só tem espécies exóticas. No setor 2 (largo de Jabebiracica, travessa Jaider Esbell e alameda Ana Primavesi) temos:

Maria Eduarda Couñago (702)

Juliana Costa (709)

 Letícia Souza (706)

 Victor Hugo (706)

 Alécio Alves Júnior (707)

 Jurema (707)

 Letícia Farias (704)

 Pedro Zanetti (706)

 Clara Bastos Ribeiro (707)

 Mel Carolina (707)

No setor 3 (ladeira que vai para a capela e canteiro esquerdo que vai até o horto), temos: 

 Maria Eduarda (706)

 Larissa Bragança Monteiro (704)

 Miguel de Souza (707)

 Gabriel Valentim (709)

 Lucas Diniz (709)

 Breno Vidal (706)

 Pedro Gomes (706)

 Miguel Fernandes (706)

 João Victor (709)

 Karine Reis (706)

 Thamires Monteiro (714)

 Rafaela Franco (706)

 Rebecca Florentino (706)

 Arthur Gonçalves da Silva (709)

Arthur Ângelo (706)

 George Xastre (702)

 Hemilly Vitória (714)


Por Rogério Lafayette.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Nossa Fauna: Besouro

Besouro

   Os besouros fazem parte da ordem Coleoptera, assim como as joaninhas, e são o grupo mais diverso de insetos, com mais de 350 mil espécies descritas. Eles apresentam uma grande variedade de formas, tamanhos e comportamentos, sendo encontrados em praticamente todos os ambientes terrestres e aquáticos.


   Os besouros têm o corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen. A cabeça possui olhos compostos e antenas sensoriais. No tórax, há dois pares de asas: os élitros, que são duros e protegem as asas traseiras, usadas para voar. As pernas podem ser adaptadas para cavar, nadar ou saltar, dependendo da espécie.

   Os besouros nascem de ovos. Depois de nascerem, passam pela fase de larva, crescendo até entrarem no estágio de pupa, e então se transformam em adultos. Esse tipo de desenvolvimento é chamado de metamorfose completa.

   A alimentação dos besouros varia de acordo com a espécie, mas, em geral, eles se alimentam de plantas e outros insetos.

   A maioria dos besouros não é venenosa, mas é sempre bom tomar cuidado ao encontrar um, pois algumas espécies podem liberar substâncias irritantes como forma de defesa.


Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Besouro


Por: Guilherme Frecceiro De Oliveira  T:803

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Nossa Fauna: Abelha Mamangava

 

Reino: Animalia

Filo: Arthropoda

Classe: Inseto

Família: Apidae

   "A abelha pode medir até 3,6 cm, são peludas e reconhecidas pelo zumbido alto ao voar. Por serem grandes, elas entram pelo espaço que fica entre as anteras (órgãos masculinos), os estigmas (parte do aparelho reprodutor feminino) e o néctar (corona filamentosa), o que atrai o polinizador. Esse espaço é suficiente para que a vibração das asas seja capaz de levar o pólen para dentro da antera. Abelhas menores não conseguem fazer isso, justamente por conta do tamanho."
— Thiago Araújo de Jesus, biólogo

   As abelhas mamangavas estão entre as principais aliadas dos produtores de maracujá. Isso porque, enquanto a planta oferece néctar e pólen aos insetos, estes acabam realizando a polinização do maracujazeiro.

   O resultado disso é a produção de frutos melhores e mais resistentes a pragas e doenças, além da melhora na produtividade.

   As mamangavas são especialistas em polinização de maracujazeiros devido ao seu tamanho robusto. A anatomia diferenciada da flor também contribui com esse processo natural.

   Justamente por ser uma polinizadora do maracujá, chama muita atenção dos agricultores. Com sua ajuda, a quantidade de frutos abortados (não são úteis) diminui.

   Mas há um problema, com o aumento do uso do agrotóxico, essa abelhas deixam de polinizar as plantas.

Saiba mais sobre esse assunto: https://g1.globo.com/google/amp/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2024/03/05/polinizacao-feita-por-abelha-mamangava-aumenta-produtividade-de-maracuja.ghtml

Fotos: abelha mamangava nas flores do café (1) e do maracujá (2 e 3) do campus SCII. Acervo caapii.

Feito por: Maria Eduarda Santoro, t: 803.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Nossa Flora: Abacaxi

 ABACAXI

                                                                                                                                                                           Reino:   Plantae

       Classe:  Liliopsida

       Ordem:  Poales

       Família: Bromeliacea              

                                                       

O nome científico do abacaxi é Ananas comosus. Ele é uma fruta tropical originária da América do Sul, especialmente da região do sul do Brasil, do Paraguai e do norte da Argentina.

O abacaxi possui casca grossa e espinhosa. Sua polpa é amarela, suculenta e aromática, com um sabor que mistura o doce com o ácido, sendo bastante refrescante. Essa combinação faz com que a fruta seja muito apreciada tanto ao natural quanto em sucos, sobremesas e até pratos salgados.

Essa planta se desenvolve bem em climas quentes e solos bem drenados. O cultivo do abacaxi é feito a partir de mudas, e é possível plantar até mesmo a coroa do próprio fruto, o que facilita o plantio doméstico.

Os principais produtores de abacaxi no mundo são: Costa Rica, Filipinas, Tailândia, Indonésia e Brasil. A Costa Rica, inclusive, é uma das maiores exportadoras da fruta.

Abacaxi no canteiro do refeitório. Fotos: acervo caapii.


Por: Guilherme Frecceiro O, 803.

Nossa fauna: Mariposas

Mariposas



As mariposas, também conhecidas como borboletas noturnas, pertencem à ordem dos lepidópteros, que também inclui as borboletas.

Elas nascem como uma lagarta chamada taturana. Na próxima fase da vida, entram no estado de pupa, onde formam um casulo e permanecem até se desenvolverem completamente, transformando-se nas mundialmente conhecidas mariposas.

Quando se tornam adultas, sua alimentação consiste em néctar de flores e frutas apodrecidas. Algumas espécies nem se alimentam, vivendo apenas o tempo suficiente para se reproduzirem.

A duração de vida de uma mariposa pode ser de 1 a 2 dias, mas nas espécies que se alimentam, pode durar de 2 a 3 semanas.

As mariposas também possuem algo chamado fototaxia, que é o movimento que um organismo faz em direção à luz. Frequentemente, elas apresentam o comportamento de voar em círculos ao redor de fontes luminosas.

Fontes:https://pt.wikipedia.org/wiki/Mariposa,

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lepidoptera

Feito por: Guilherme Frecceiro O. 803