Popularmente conhecido no Brasil pelo nome de boa-noite, é um género botânico que engloba oito espécies das quais sete são endêmicas e nativas de Madagáscar e apenas uma é endêmica e nativa da Índia. Todas pertencem à família Apocynaceae. As flores dessas plantas são perenes. As espécies desse gênero, em especial a Catharanthus roseus tem uma grande importância para a medicina no tratamento da leucemia.
Somado a isso, a boa-noite possui frutos do tipo folículo, que são secos, com sementes escuras e pequenas.
A Boa-noite, com 30 a 50 cm de altura, é uma planta herbácea perene, ou seja, de pequeno porte e com um longo ciclo de vida, sem queda de suas folhas ao longo do ano. A dispersão da espécie pode ser por semente ou por meio de seus ramos, raízes ou folhas, denominados popularmente como estacas. Além disso, sua germinação ocorre com facilidade e em ambientes escuros. Sobrevive bem em solos arenosos e sob pleno sol, sendo pouco exigente com água.
A catharanthus possui 5 pétalas de coloração branca que tem início no centro e se alarga até formar uma figura oval. Seu centro é rosa e em formato estrelar e um ponto amarelo.
Além do seu caráter ornamental, as suas características mais utilizadas atualmente são devidas a alta concentração de importantes alcaloides em suas estruturas que possuem fins farmacológicos com compostos ativos importantes para o tratamento oncológico. Concomitantemente, a boa-noite e a Catharanthus roseus (uma das espécies dela) também possuem propriedades tóxicas e alucinógenas, sendo muito usuais na medicina tradicional indiana, denominada Ayurveda.
Fontes:
https://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni/catharanthus-roseus-l-g.don
https://www.redalyc.org/pdf/500/50016921004.pdf
https://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni/catharanthus-roseus-l-g.don
Feito por: Davi Vitorino turma: 803.
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