Os Sábias-laranjeira são aves da ordem Passeriformes e pertencem à família Turdidae. Há cerca de 20 milhões de anos atrás, eles migraram da Europa para a América. O nome científico dele é Turdus rufiventris.
Foto do Sabiá-laranjeira
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sabi%C3%A1-laranjeira
Ninho do Sabiá-laranjeira com ovos
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sabi%C3%A1-laranjeira
O sabiá-laranjeira, popular na América do Sul e especialmente no Brasil, é reconhecido pelo ventre de cor ferrugem e seu canto melodioso, que ocorre principalmente durante o período reprodutivo. Considerado o símbolo da fauna ornitológica brasileira, foi oficializado como a "Ave Nacional do Brasil" em 2002. A ave mede 20-25 cm e os machos pesam cerca de 70 g, enquanto as fêmeas pesam um pouco mais, em média 80 g. Sua plumagem é parda, com destaque para o ventre alaranjado e o bico amarelo-escuro. O sabiá canta para marcar território e atrair fêmeas, com um canto que lembra o som de uma flauta. Além disso, pode imitar outros sons e tem diferentes tipos de canto, dependendo da linhagem geográfica.
Habita originalmente florestas abertas e beiras de campos, mas como é uma espécie bastante adaptável penetrou com sucesso nas áreas de lavoura e cidades, exigindo porém a proximidade de água. É visto com frequência percorrendo o solo, mas nunca longe das árvores. É uma ave territorial mas relativamente tímida, e seu canto melodioso, aflautado e frequente logo denuncia sua presença, podendo ser ouvido a mais de 1 km de distância. Seu canto é longo, podendo durar até dois minutos sem interrupção. A frase principal tem de 10 a 15 notas, mas ele é capaz de imitar as vocalizações de outras aves como o curiango e o joão-de-barro e assimilar trechos em seu próprio canto, em inúmeras variações. Canta principalmente no período reprodutivo, antes do amanhecer e ao anoitecer, para atrair a fêmea e demarcar seu território.
Em tupi, sabiá significa “aquele que reza muito”, em alusão à voz dessa ave. Segundo uma lenda indígena, quando uma criança ouve, durante a madrugada, no início da primavera, o canto do sabiá, será abençoada com muita paz, amor e felicidade. Imortalizado por Luiz Gonzaga e Zé Dantas, a música Sabiá:
A todo mundo eu dou psiu (Psiu, Psiu, Psiu)
Perguntando por meu bem (Psiu, Psiu, Psiu)
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu
Sabiá, vem cá também (Psiu, Psiu, Psiu)
Tu que anda pelo mundo (Sabiá)
Tu que tanto já voou (Sabiá)
Tu que fala aos passarinhos (Sabiá)
Alivia minha dor (Sabiá)
Tem pena d'eu (Sabiá)
Diz por favor (Sabiá)
Tu que tanto anda no mundo (Sabiá)
Onde anda o meu amor
Sábia
Subespécies
- Turdus rufiventris rufiventris (Vieillot, 1818): ocorre no sudeste e sul do Brasil e também na Mata Atlântica do Sul da Bahia. O ventre possui uma cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjado bem forte.
- Turdus rufiventris juensis (Cory, 1916): ocorre no nordeste brasileiro. O ventre tem uma cor mais clara que os exemplares do sul e sudeste
Turdus rufiventris rufiventres
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.wikiaves.com.br%2F968495&psig=AOvVaw1AakPSGYCvXI1YQlux2W51&ust=1727887541446000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBcQjhxqFwoTCJDrruvQ7YgDFQAAAAAdAAAAABAE
Fonte: https://www.biodiversity4all.org/observations/191407960
Fontes: Wikipédia, Wikiaves e BioDiversity4All
Matéria feita por Eduardo Ferreira Cardoso e Bernardo D'Almeida Oliveira - 807
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