segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Receitas de feijão guandu

O seguinte material foi elaborado para a oficina de culinária de feijão guandu realizada com os alunos do coletivo de agroecologia do Pedro II (CAAPII) no dia 25/11/2025. O livreto conta com 3 receitas diferentes usando o feijão, além da sua tabela nutricional, curiosidades, características e usos. Foi pensado e elaborado pelas alunas Yasmin Iglesias e Yasmin Cortes como parte do projeto do estágio de Nutrição Social, com a supervisão e orientação da nutricionista Ana Carolina e da professora Taís Ariza.

Foto: Taís Ariza.

A ideia para a elaboração deste material surgiu a partir do interesse dos alunos do CAAPII. O coletivo objetiva revitalizar os canteiros do campus São Cristóvão II, restaurando paisagens com educação ambiental e proporcionando aos estudantes contato constante com a natureza. Além disso, o feijão guandu utilizado na oficina foi colhido pelos próprios alunos, vindo de um pé de feijão guandu que foi também plantado por eles em 2016.

Para saber mais sobre o feijão guandu, clique aqui e veja pesquisa feita por Maysa Vitoria (810) em 2023.

Clique nas imagens para ampliar o texto.











quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Restauração da Mata Atlântica do campus São Cristóvão II

Esther, Marcelo, Maria Eduarda, Breno e Maria Luisa.


No ano passado o CAAPII fez um inventário da biodiversidade do campus São Cristóvão II, que demonstrou, entre outras coisas, que as árvores exóticas prevalecem sobre as árvores nativas brasileiras no campus – assim como em todo o complexo de São Cristóvão. 


Dessa forma, para que tenhamos mais vegetação nativa da Mata Atlântica, é preciso que haja um manejo na sua área verde, controlando o avanço das espécies exóticas invasoras e promovendo a introdução e o aumento do número de espécies nativas importantes, como frutíferas que atraem fauna e que ainda são desconhecidas pela maioria da população, como a cabeludinha, o palmito juçara, a pitanga preta e a pitangatuba (as mudas da foto!). Sem precisar deixar de fora plantas úteis de quintais.


Uma oportunidade de repensar o paisagismo local e de valorizar a biodiversidade nativa com espécies da Mata Atlântica de pequeno e médio porte, sempre plantando, atualizando o nosso inventário, pesquisando as plantas nativas do nosso bioma e aproveitando o potencial pedagógico do nosso território, para aproximar os estudantes metropolitanos da natureza e do conhecimento ancestral.


Plantio na alameda Ana Primavesi em outubro desse ano.



terça-feira, 21 de outubro de 2025

Nossa flora: Pitangatuba

Pitangatuba

A pitangatuba (Eugenia neonitida) é uma fruta brasileira nativa da Mata Atlântica e mais encontrada em áreas de restinga. É um arbusto frutífero com características próprias que o diferenciam da pitanga-comum, apesar de pertencerem à mesma família. 

Principais características: O fruto maduro é amarelo-alaranjado, alongado e tem a forma de uma pequena carambola com gomos discretos.

Usos e benefícios

Valor nutricional: É uma ótima fonte de vitamina C e outros antioxidantes, o que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.

Ação digestiva: Devido à sua acidez, pode auxiliar na digestão.

Benefícios ambientais: A planta serve como fonte de alimento para a fauna nativa, principalmente a avifauna. 

Solo: A planta se adapta a diversos tipos de solo, desde que sejam bem drenados e férteis.

Cuidados: Gosta de sol e umidade, mas não tolera encharcamento. A adubação regular e a cobertura do solo com matéria orgânica são importantes. 

Curiosidade: a fruta é bastante delicada e se machuca facilmente quando madura, o que dificulta sua comercialização em grande escala e a torna rara fora das regiões onde é nativa. Muitas vezes, só é possível degustar essa fruta cultivando a própria planta.

Fonte: wikipedia.

Por Maria Luísa Floriano e Breno Roberto, 903.

Plantio de pitangatuba em outubro de 2025.


Nossa flora: Jabuticaba

Jabuticaba 




Reino: Plantae                                  
Divisão: Magnoliophyta                                 
Classe: Magnoliopsida                           
Subclasse: Rosidae                                           
Ordem: Myrtales                                          
Família: Myrtaceae                         
Gênero: Plinia                                          
Espécie: cauliflora
                                                                                             
A jabuticaba é uma fruta nativa da Mata Atlântica e uma das mais simbólicas do Brasil, conhecida pelo seu cultivo peculiar e sabor adocicado. A jabuticabeira, nome da árvore, tem a característica singular de produzir flores e frutos diretamente no tronco e nos galhos mais grossos, um fenômeno chamado caulifloria.

Existem várias espécies, sendo a jabuticaba-sabará e a híbrida as mais comuns. A sabará tem frutos menores, enquanto a híbrida frutifica mais rápido. Prefere climas quentes e úmidos, com boa incidência de sol e solos ricos em matéria orgânica e bem drenados.

Ela traz muitos benefícios para a saúde como: fortalecer a imunidade, rica em fibras e  ajuda na saúde cardiovascular. A jabuticaba é uma fruta ideal para a saúde, sua polpa possui poucas calorias e carboidratos, e possui grandes quantidades de vitamina C e outras vitaminas como a vitamina E, o ácido fólico, Niacina, Tiamina e Riboflavina. Possui ainda minerais como potássio, cálcio, magnésio, ferro, fósforo, entre outros

As cascas da jabuticaba tem propriedades antioxidante/anti-inflamatórios que ajudam contra inflamações, intoxicações até mesmo contra o envelhecimento da pele. Elas também podem aumentar a resistência do corpo e ajudam na recuperação da elasticidade do corpo. As cascas também podem trazer outros benefícios, como até mesmo ajudar na melhora da memoria, entre muito outros.

A jabuticaba também é muito conhecida pelo suco que é feito dela.

Fontes:https://www.tapirai.sp.gov.br/meupomar/jabuticaba 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jabuticaba

Por Maria Luísa Floriano, Breno Roberto e Guilherme Frecceiro, 903.



Plantio de jabuticaba em maio de 2025, turma 804.


Nossa flora: Cereja-do-Mato ou Cereja-do-Rio-Grande

Cereja-do-Mato

A cereja-do-mato (Eugenia involucrata) é uma árvore frutífera nativa do Brasil, também conhecida como cereja-do-rio-grande. Pertencente à família das mirtáceas, sua fruta, de sabor agridoce, é comestível e bastante apreciada. Suas flores: A floração ocorre no início da primavera, com flores brancas e delicadas. Suas frutas, são drupas de casca fina, que ficam com cor vermelha a vinho quando maduras. A frutificação ocorre entre outubro e janeiro. A polpa é saborosa e geralmente envolve uma ou poucas sementes. Ela é fácil de ser cutivada, mas cresce em ritmo moderado. Ela prefere um solo com boa umidade, mas não encharcado. 

Biodiversidade: Por ser uma espécie nativa da Mata Atlântica e do Pampa, a cereja-do-mato contribui para a diversidade desses biomas.

Fonte: rebotar plantas

Por Maria Luísa Floriano e Breno Roberto, 903.


Plantio de cereja-do-mato em maio de 2025, turma 803.

Plantio de cereja-do-mato em julho de 2025, caapii.


Plantio de cereja-do-mato em setembro de 2025, com estudantes argentinos. 


terça-feira, 14 de outubro de 2025

Nossa flora: uvaia

Uvaia

                                                                                                                         
Reino: Plantae
Filo: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Familia: Myrtacae
                                                             
A uvaia é uma planta típica da Mata Atlântica, conhecida também como fruto do mato. O seu sabor é intenso assim como seu perfume e pode não agradar a todos por ser bem azedo.
 
A uvaia é uma fruta que envelhece com muita facilidade, por isso, é mais comum encontrar as suas arvore em ambientes domésticos, essas arvores podem chegar a ter de seis a treze metros de altura, porem podem existir variações que crescem em arbustos, ou que só cheguem a ter um metro.

A uvaia  também possui varias vantagens para a saúde. Entre elas estão: prevenção contra o câncer, doenças derivadas do envelhecimento, tratamento de HIV, etc.

Fonte:  https://www.tapirai.sp.gov.br/meupomar/uvaia 
      
Por Esther Eduarda, 901.

  Plantio de uvaia em outubro de 2025, com estudantes argentinas.


Nossa flora: Limão Siciliano

    Limão Siciliano

O limão siciliano é uma fruta da família Rutácea, é um fruto ácido e de origem do Sudeste Asiático, usada na maioria das vezes na culinária, onde é usado em doces, salgados, sucos, etc. Esse limão tem na maioria das vezes um gosto não tão azedo quantos os outros limões, tendo um gosto mais suave do que normal. Ele é rico em vitaminas (especialmente C) e minerais, possibilitando ainda mais a sua utilização em culinárias.

O limão siciliano é uma fruta cítrica oval, com casca grossa e amarela, rica em vitamina C, potássio, magnésio e outros nutrientes, que fortalece o sistema imunológico, auxilia na digestão, previne cálculos renais e pode combater doenças cardiovasculares. Considerado uma das frutas mais saudáveis do mundo, é amplamente usado na culinária, tanto em pratos doces quanto salgados, além de sucos, chás e sobremesas. E utilizado também para a produção de óleos essenciais e cosméticos.

Prefere climas amenos e solos ricos em nutrientes e com boa drenagem.Necessita de sol pleno, de 6 a 8 horas por dia, preferencialmente o sol da manhã. O solo deve ser mantido úmido, mas sem encharcar. A poda anual é recomendada para eliminar galhos doentes ou secos e para ajudar na formação da planta.Pode ser cultivado em vasos ou diretamente no solo.Em vasos, é importante garantir uma boa camada de drenagem.

Curiosidade: acredita-se que a limonada como a conhecemos hoje foi criada pelos franceses no século XVII. Cristóvão Colombo levou limões sicilianos para as Américas em sua segunda viagem ao Novo Mundo em 1493.

Fonte: Google IA.

Por Yuri de Araújo, 809.
    Plantio de limão siciliano em julho de 2025.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Nossa flora: Palmito Juçara

                  Palmito Juçara                         

                                                                      

O palmito juçara (nome científico Euterpe edulis) é uma iguaria tradicional da culinária brasileira, muito apreciada por seu sabor suave e textura delicada. O palmito juçara é extraído do interior do caule da palmeira juçara, uma árvore típica da floresta atlântica.

Importância ecológica:

Além de seu valor gastronômico, a palmeira juçara tem um papel crucial no ecossistema:

Alimento para a fauna: seus frutos são fonte de alimento para mais de 60 espécies de aves e mamíferos.

Manutenção da biodiversidade: como árvore nativa da Mata Atlântica, ajuda a sustentar o equilíbrio ambiental e a regeneração da floresta.

Ameaças e conservação: Devido à extração ilegal e insustentável do palmito, a palmeira juçara foi levada à beira da extinção em várias regiões.

Hoje, a espécie é classificada como ameaçada de extinção, segundo listas do IBAMA e da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

O palmito juçara é mais do que um ingrediente saboroso — é parte essencial da rica biodiversidade da Mata Atlântica. Conhecer sua origem e impacto ambiental é o primeiro passo para fazer escolhas mais conscientes. Ao valorizar produtos sustentáveis e apoiar práticas de conservação, contribuímos diretamente para a proteção dessa espécie tão importante.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%A7ara_(palmeira)

Por Maria Luísa Floriano e Breno Roberto, 903. 


Plantio de palmito juçara em maio de 2025, turma 809.


Plantio de palmito juçara em maio de 2025, turma 807.




Plantio em setembro e outubro de 2025, com estudantes argentinos.

Plantio em outubro de 2025.


Nossa flora: Espada de São Jorge

Espada de São Jorge

Em Geral: A "espada-de-são-jorge" é uma planta herbácea originária da África, conhecida por suas folhas longas, rígidas e pontiagudas, que crescem verticalmente e possuem padrões de listas mais claras. É uma planta fácil de cuidar, que se adapta a ambientes internos com pouca luz e é valorizada na decoração e em crenças populares e religiosas por trazer proteção, purificar o ar e atrair boas energias.

  • Aparência: Folhas verdes escuras com manchas horizontais mais claras, em formato de espada
  • Tamanho: Pode atingir até 1,50 metros de altura, dependendo das condições de cultivo. 
  • Originária da África Ocidental, mas popularizada em todo o mundo, acredita-se que a planta afasta mau-olhado e energias negativas, na Umbanda e Candomblé, simboliza a espada de Ogum, um orixá guerreiro. No catolicismo, representa o santo que derrotou um dragão com sua lança. Conforme o Feng Shui, colocar a planta na entrada da casa ajuda a bloquear energias negativas e atrair boas vibrações. É considerada uma planta que purifica o ar e melhora a qualidade do ambiente.

    Fonte: Google IA

    Por Yuri de Araújo, 809.

    Plantio de espadas de São Jorge sob o mural da Leci Brandão em julho de 2025.

  • Nossa flora: Jabuticaba Olho de Boi

    Jabuticaba Olho de Boi

    Nomes populares: Jabuticaba Olho de Boi, Jabuticaba Gigante ou Jabuticaba Coroada.

    Nome Científico: Myrciaria Cauliflora 


    Também conhecida como Jabuticaba Coroada, a jabuticaba Olho de Boi é conhecida pelos seus frutos grandes de casca fina, polpa doce e suculenta. Sua aparência exterior faz referência a estrutura de um olho bovino. Nativa da Mata Atlântica, pode chegar a até 10 metros de altura.


    Consumo:

    Popularmente é consumida in natura, mas pode-se fazer sucos, geléias e licores.


    *Não há muitas informações disponíveis sobre essa árvore na internet*


    Fonte: Google IA.

    Por Maria Eduarda Santoro, 903.

    Plantio de jabuticaba olho de boi em julho de 2025.


    terça-feira, 2 de setembro de 2025

    Nossa flora: Pitanga preta

    Pitanga preta


    Reino: Plantae
    Filo: Magnoliophyta
    Familia: Magnoliopsida
    Classe: Myrtaceae

    A pitanga-preta é uma variedade da mesma planta que dá origem à pitanga comum. 

    Essa fruta tem um sabor adocicado e levemente ácido, sendo consumida ao natural ou usada em sucos, doces, sorvetes e geleias. Além de saborosa, é rica em vitaminas e antioxidantes, o que traz benefícios para a saúde. 

    A pitanga-preta também é importante para a natureza, pois atrai pássaros e insetos, ajudando na polinização e na preservação da biodiversidade. Além disso, a árvore é muito usada em jardins, já que tem folhas bonitas e cresce bem em diferentes tipos de solo.

    Fonte: https://www.mundoecologia.com.br/plantas/pitanga-preta-propriedades-fotos-e-caracteristicas/#google_vignette

    Por Esther Eduarda, 901.

    Plantio de pitanga preta em julho de 2025.

    Plantio em outubro de 2025.